José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

A melhoria da vivência dos portugueses e dos espanhois, excepcional presensa na União Europeia e no Mundo, residirá¡ numa UNIÃO IBérica constituída por Estados Federados das suas regiões do continente e das ilhas.
 
Esta tese é enviada por http://uniaoiberica.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail uniaoiberica.federacao@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

quarta-feira, setembro 27, 2006

FEDERAÇÃO IBÉRICA (I)


(*) Mendonça Júnior

Acabo de receber por e-mail uma carta («…» de (**) Alejandro Liste, nosso colaborador em Espanha, que acompanhou um artigo («…» de (***) Sónia Dominguez

1º – Transcrevemos a carta de Alejandro Liste:

« Saúdos a vostede, estimado Coronel Mendonça Júnior.

Hoxe atopeime cun artigo no xornal "El Mundo" de onte que pode ser que lle interese. É acerca do interés dos portuxeses pola UI. Seica sodes moitos que queredes unirse a nó-los españois.

Tamén estiven ollando moitos foros e comentarios dos españois respecto á noticia, e a verdade é que quedei disgustado: comentarios racistas de se Portugal era medio africana en poboación, que se os portuxeses non dan un pao á auga, que se sodes masocas xa que queredes metervos na España que xa ten bastantes problemas de independentismo, que se os portuxeses son todos uns fumetas e porreiros, etc, etc, pero aínda así había moitos comentarios bos e benintencionados, moitos deles claramente iberistas.

O dito, Portugal é iberista por necesidade e o tempo fará o resto; o problema é España, xa que non ten conciencia do seu irmán portuxés, non lle interesa e ainda menos que lle pidan que teña solidaridade con él (xa teñen bastantes entre españois).

Eu sei que todo isto é consecuencia da ignorancia da meirande parte dos españois e de moitos portuxeses, pero todo elo podese reverter e que cualle a idea iberista, soamente fai falla determinación.

Sepa vostede que sigo e seguirei sendo un adepto da súa idea iberista de unha federación das rexións e illas dos tres estados ibéricos (Portugal, España e Andorra) e a colonia británica en solo ibérico (Gibraltar). Sepa tamén que comenteille o proxecto iberista a moitos compañeiros meus, ó mellor algún deles mándalle algún comentario ó respecto.

Saúdos novamente e un abrazo. Que teña vostede un bo dia ».
(**) Alejandro Liste.

2º – Transcrevemos o artigo de Sónia Dominguez que foi publicado, especial para El Mundo, em 24 de Septiembre de 2006:

«PORTUGUESES QUE SUEÑAM CON IBERIA
Un tercio de habitantes del país vecino querrían unirse a España.

LISBOA.- De la adoración al rechazo, sin término medio. En esos extremos se mueven las percepciones de los portugueses sobre España, cuatro veces mayor en población y por encima de la media europea en crecimiento económico.

Pero, si ya era evidente que la indiferencia es imposible cuando se trata de las sensibles relaciones bilaterales, sí ha resultado sorprendente, y algo polémico, el sondeo publicado ayer por el semanario Sol, en que un tercio de los encuestados se mostraban partidarios de abolir todavía más las ya inexistentes fronteras e integrar un Estado único: Iberia.

Esto es lo que opinan un 27,7% de los portugueses consultados que, además, en un 96,5% de los casos consideran que esta unificación contribuiria a su desarrollo económico. Donde ya no existe mucho margen de maniobra es para elegir el lugar en que estaria situada la capital ya que, mientras que un 41,8% opina que en Madrid, a escasa distancia, con un 40 47%, se sitúa Lisboa.

Otra de las conclusiones que se desprenden de esta inaudita encuesta es la necesidad de discutir el régimen político imperante, porque los portugueses no están dispuestos a renunciar a un reparto republicano implantado desde 1910. Un 63,9% lo prefieren sobre la monarquía, pero tampoco a renunciar a los lazos afectivos hacia la Corona española.

Un 52,6% prefiere al Rey Juan Carlos como monarca de ese hipotético país, frente a un 21,4% que eligiría a otro Jefe de Estado.

La publicación de esta encuesta sucede a dos dias del primer viaje oficial a Madrid y Asturias del nuevo presidente dela República, Anibal Cavaco Silva, que se ha propuesto mostrar a los españoles una imagen desconocida del vecino de al lado, con un énfasis en las potencialidades de un futuro de modernidad y de integración latente. Desequilibrado pero innegable.

DEBATE TELEVISIVO

Esta visita ha resucitado en Portugal todos los debates posibies sobre la mejor forma de encarar la relación con Espafia: invasión u oportunidad?.

No ha venido sola, sino acompañada de una descarga mediática. El lunes, en el debate de mayor audiencia de la televisión pública, se espera la asistencia de José Maria Aznar, como uno de los mayores protagonistas del análisis sobre la construcción de un espacio ibérico.

Mientras que algunos españoles residentes en Portugal se lamentan dela falta de autoestima que refleja este sondeo, para otros, iberistas convencidos, su resultado sólo simboliza que “a medida que nos vamos integrando en Europa, somos más ibéricos”.

Iberia es una excelente marca europea, dice el comentarista Carlos Magno.

España evolucionará hacia una monarquia federal y, en ese contexto, Portugal garantiza tanto la autonomia como la integración».
(***) Sonia Dominguez

NOTA: Os negritos são da nossa responsabilidade.
(*) Coronel de Cavalaria

segunda-feira, setembro 25, 2006

A UNIÃO IBÉRICA... EM PORTUGAL? (I)


COMEÇA A TER PERNAS PARA ANDAR...!!!

(*) Cavaco Silva sublinha a interdependência entre portugueses e espanhois através da “CONCENTRAÇÃO DE POLÍTICAS”.

Numa entrevista à agência de notícias espanhola EFE, o Presidente da República de Portugal relembrou que a cooperação entre Portugal e Espanha é estabelecida a todos os níveis.

A interdependência será no futuro “ainda maior”, disse Cavaco Silva, referindo que Espanha é o primeiro parceiro económico de Portugal.

O Presidente português, Cavaco Silva, salientou, a grande interdependência que existe entre Portugal e Espanha e a excelente cooperação, sublinhando que tudo o que acontece num país é relevante para o outro.

A interdependência é hoje o conceito que melhor caracteriza a relação (entre os dois países), em substituição da ideia que se utilizou no passado: “dois países de costas voltadas um para o outro", afirmou o Presidente português.

O Presidente da República acrescentou que Portugal é o terceiro cliente de Espanha e que ambos os países têm uma grande concertação em políticas internacionais e europeias.

A cooperação é também excelente ao nível político, económico, empresarial, científico, turístico, e nos assuntos transfronteiriços", explicou Cavaco Silva.

O chefe de Estado português salientou que essa cooperação pode ser ainda aprofundada, nomeadamente em áreas como a investigação tecnológica e no sector empresarial para aproveitar melhor as “oportunidades do mercado ibérico, que é de facto um mercado único”.

Voltando a abordar as relações passadas, Cavaco Silva frisou que os portugueses "não olham para Espanha como uma ameaça"; é um membro da União Europeia e da NATO. São vizinhos com relações excelentes.

No passado houve alguma desconfiança, mas isso pertence ao passado.

Sobre o problema da imigração ilegal, Cavaco Silva disse que concorda "inteiramente" com Madrid, referindo que "este não é um problema de Espanha, mas um problema europeu e a Europa deve fazer mais".

Nesse sentido, Cavaco Silva destacou a colaboração de Portugal que disponibilizou uma corveta da Marinha que se encontra ao largo da costa ocidental africana para evitar a saída de imigrantes ilegais para as Canárias.

Há, contudo, que ter presente que "só podemos acalmar a ansiedade dos cidadãos da África Sub-saariana se contribuirmos para o desenvolvimento e melhoria das condições de vida", afirmou.

No que diz respeito ao entendimento luso-espanhol em assuntos europeus, Cavaco Silva disse que pela sua experiência "existe convergência entre os dois países na maioria das questões".

Sobre as tensões entre o Ocidente e o mundo muçulmano, o Presidente português afirmou ser partidário do diálogo, defendeu um papel relevante da União Europeia e recordou que tanto Portugal como Espanha têm mantido esta linha.

Em relação ao terrorismo, sublinhou que a "resposta só pode ser a coordenação global”.

Nenhum país, por muito grande e poderoso que sejam os seus serviços de informação e forças armadas pode enfrentar sozinho o fenómeno do terrorismo", afirmou Cavaco Silva em entrevista à agência de notícias espanhola, EFE.

O Presidente da República, Cavaco Silva, chega segunda-feira a Espanha para uma visita de Estado de quatro dias em que estarão em foco as relações peninsulares e os sucessos empresariais nacionais no país vizinho.
Acompanham Cavaco Silva, na visita de Estado, os ministros da Economia, Manuel Pinho;Negócios Estrangeiros, Luís Amado; Ambiente, Francisco Nunes Correia; e Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.

(*) Opinião do Presidente da República de Portugal publicado no servidor SAPO da Internet em 23/09/06.