José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

A melhoria da vivência dos portugueses e dos espanhois, excepcional presensa na União Europeia e no Mundo, residirá¡ numa UNIÃO IBérica constituída por Estados Federados das suas regiões do continente e das ilhas.
 
Esta tese é enviada por http://uniaoiberica.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail uniaoiberica.federacao@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

sábado, novembro 22, 2008

UNIÃO DE PORTUGAL E ESPANHA


(*) Mendonça Júnior
O Jornal de Notícias de 19 de Novembro de 2008 publicou uma crónica na Internet. Com a devida vénia, transcrevo alguns extractos em itálico.

O escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte defendeu a existência de uma Ibéria, um país único, sem fronteiras que separem Espanha e Portugal, porque é "um absurdo" que os dois países vivam “tão descontentes um do outro".

Há uma Ibéria indiscutível que está entre os Pirinéus e o estreito de Gibraltar, com comida, raça, costumes, história em comum e as fronteiras são completamente artificiais.

Para Pérez-Reverte, o maior erro histórico de Filipe II, no século XVI, foi não ter escolhido Lisboa como capital do Império:"
Teria sido mais justo haver uma Ibéria, e a história do mundo teria sido diferente".


O escritor disse "que essa Ibéria não existe hoje administrativamente, mas qualquer espanhol que venha a Portugal sente-se em casa e qualquer português que vá a Espanha sente o mesmo".

"Houve dificuldades históricas que nos separaram, mas a Ibéria existe. Não é um mito de Saramago, nem dos historiadores romanos. É uma realidade incontestável que precisa de um empurrão social e não político para concretizar o projecto", disse.

Assim, disse que "é um absurdo que Portugal e Espanha vivam sempre tão separados, tão desconhecidos um do outro já que deviam olhar para a Europa como ibéricos, porque o mundo de hoje “é um lugar de grandes mudanças sociais”.

"O Ocidente como o entendemos está na sua etapa final", disse.

A publicação do Jornal de Notícias refere que recebeu 31 comentários na data em que foi emitida a crónica. Há para todos os gostos. Porém ainda dominam os negativistas que, diga-se de passagem, estão progressivamente a diminuir fazendo jus ao tema defendido no site da «União Ibérica»

(*) Coronel de Cavalaria

Bibliografia:
Arturo Pérez Revert, 57 anos, é um dos escritores mais populares das letras espanholas da actualidade, com obra traduzida em quase trinta idiomas. Antigo repórter de guerra, dedica-se em exclusivo à escrita desde finais dos anos 1980, tendo editado romances como “O cemitério dos barcos sem nome”, “Território Comanche”, “O hussardo”, “ O pintor de batalhas” e os seis romances da série de aventuras “Capitão Alatriste”.
EDITORIAL:
Temas e Debates
– Mendonça Júnior, e-mail:
mendoncajunior24@gmail.com
– Senado News, site:
http://senadonews.blogspot.com/ e-mail: senadonews@gmail.com
– União Ibérica, site:
http://uniaoiberica.blogspot.com/ e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com
– Liga da Amizade Luso Espanhola-LALE, site:
http://ligaamizadelusoespanhola.blogspot.com/ e-mail: lale.amizade@gmail.com



11 Comments:

Blogger Luís Dâmaso said...

O sENHOR não passa de um traidor!
Se gosta assim tanto de Espanha, porque não faz já as suas malinhas e ruma a essas paragens?
Devia ter vergonha...defender que o país ao qual jurou fidelidade se deva entregar de bandeja apenas e só pelos euros espanhóis!
Pois digo-lhe muito claramente, se algum dia a nossa "classe política" se vergasse a essa sua união ibérica, pode crer que uma nova ETA surgiria, mas desta vez em PORTUGAL!
Tenha vergonha e cure a sua senilidade!

domingo, dezembro 28, 2008  
Blogger blogger said...

ok

terça-feira, janeiro 27, 2009  
Blogger blogger said...

MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
*Apelo ao “sapo pt” no sentido de não publicarem os comentários de Vossas Notícias – enviadas por aqueles que a coberto de um pseudo-anonimato – empregam palavrões que em nada dignificam o elevado prestígio cultural da generalidade do nosso idioma, com más repercussões na educação das crianças, formação e repúdio de adultos, por todo o Mundo.
LISBOA.

sexta-feira, janeiro 30, 2009  
Blogger blogger said...

MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
A “grande crise” acabará por suceder a prazo.
Na União Europeia, hoje, somos 27, outros juntar-se-ão.
Os “Velhos do Restelo já morreram no início das descobertas marítimas.
Entretanto os “Ventos da História continuarão a soprar, como sempre o fizeram, reduzindo Portugal e a Espanha à sua actual pequenez contrariamente a um passado quando dominavam o Mundo de Este e Oeste.
Na Península Ibérica somos só dois com uma vontade imperiosa de viver… mas de costas voltadas.
Portugal a constituir por regiões será um notável passo para que não fujam para as independências.
Açores já ameaçou.
Madeira já há quem a admite.
No Futuro um só poder governará o Mundo onde cada parcela existirá – ou não - conservando as suas culturas de acordo com a sua hierárquica posição do seu potencial humano, dimensão territorial e recursos da natureza.
Uma Federação Ibérica será um escudado passo para a sobrevivência dos seus povos.
– União Ibérica:
– site: http://uniaoiberica.blogspot.com/
– e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com

segunda-feira, março 16, 2009  
Blogger blogger said...

MENDONÇA JÚNIOR, Coronel de Cavalaria
A “grande crise” acabará por suceder a prazo.
Na União Europeia, hoje, somos 27, outros juntar-se-ão.
Os “Velhos do Restelo já morreram no início das descobertas marítimas.
Entretanto os “Ventos da História continuarão a soprar, como sempre o fizeram, reduzindo Portugal e a Espanha à sua actual pequenez contrariamente a um passado quando dominavam o Mundo de Este e Oeste.
Na Península Ibérica somos só dois com uma vontade imperiosa de viver… mas de costas voltadas.
Portugal a constituir por regiões será um notável passo para que não fujam para as independências.
Açores já ameaçou.
Madeira já há quem a admite.
No Futuro um só poder governará o Mundo onde cada parcela existirá – ou não - conservando as suas culturas de acordo com a sua hierárquica posição do seu potencial humano, dimensão territorial e recursos da natureza.
Uma Federação Ibérica será um escudado passo para a sobrevivência dos seus povos.
– União Ibérica:
– site: http://uniaoiberica.blogspot.com/
– e-mail: uniaoiberica.federacao@gmail.com

segunda-feira, março 16, 2009  
Blogger Unknown said...

Ao senhor Coronel náo tenho mais nada a dizer a náo ser as suas ideias sáo correctas e o "Iberismo" em certa medida JÁ É UMA REALIDADE!! Quanto ao "Luis", queria dizer-lhe que vergonhoso é o que ele escreve no comentário que lhe dirige, porque qualquer democráta que se preze de o ser, deve respeitar as pessoas e debater as ideias, mas nunca insultar, ainda por cima fazendo apologia do terrorismo. A unificaçäo Ibérica terá muitos entraves para avançar e um deles vai ser precisamente este: o déficit socio-cultural Português com relaçäo a Espanha, quero dizer com isto que: Portugal näo tem classe média e as geraçöes mais jovens (como fruto de uma revoluçäo inacabada)tem comportamentos sociais de um nível bastante inferior ao Espanhol. E eu sou testemunho disso: vivo em Espanha e em mais que uma ocasiäo em locais públicos, tive que fingir näo ser Portugues, quando coíncidi com compatriotas meus, cujas atitudes e comportamentos eram pura e simplesmente vergonhosos. E termino: Saiba o "Luis" que nos ultimos anos (porque näo deve ler os jornais) dezenas de milhares de Portugueses foram acolhidos em Espanha e por fruto do seu trabalho, aportaram à economia Portuguesa uns largos milhoes de euros... O Coronel näo deve envergonhar-se de nada, porque expor ideias näo é crime em nenhum pais democratico, no entanto fazer o que o senhor fiz no seu comentário é crime, sim, fazer apologia do terrorismo é crime. Vegonha e tristeza tenho eu, em ter concidadäos que pensam e actuam como você!

domingo, abril 19, 2009  
Blogger To Open Mind said...

Quando leio algo como 'tive que fingir näo ser Portugues, quando coíncidi com compatriotas meus, cujas atitudes e comportamentos eram pura e simplesmente vergonhoso' fico chocado. Só prova que não merecem ser portugueses e se têm vergonha de o ser renunciem à nacionalidade.

Se apoiam tanto o Iberismo, argumentando numa só nação e gabando tanto Espanha, se fosse assim tão bom porque será que algumas regiões de Espanha querem a independência? Mas alguém duvida que Espanha não tardaria a impor as suas tradições e a ditar a lei? Basta saber o que aconteceu durante os reinados de Filipe I, II E III, meus senhores leiam um pouco de história.

Não passam de uns míseros traidores.

Admiro-me ainda mais que um suposto coronel venha debater este tipo de questões, você encarna perfeitamente o papel do irmão do nosso ilustre Condestável.

Talvez nem saiba quem foi.


É triste

sexta-feira, junho 05, 2009  
Blogger Unknown said...

Si a la Unión!! El Iberismo crece imparable en España

segunda-feira, setembro 16, 2013  
Blogger X said...

Sou Português e tenho 53 anos. Não tenho, que conheça, raizes familiares recentes que não sejam portuguesas. Fiz a instrução primária durante o regime salazarista e também eu fui submetido à lavagem ao cérebro que nos convenceu de que Portugal só existe como país em resultado da negação da pertença ao todo cultural ibérico. Escolhi no exame da 4a classe o tema "A Restauração" e achava que um dos pontos máximos da nossa História tinha sido a defenestração do "traidor" Miguel de Vasconcelos...
Bastante mais tarde comecei a ler outros textos da história de Portugal e comecei a perceber que havia outras realidades cujo conhecimento me havia sido vedado.
Considero-me um patriota, embora o significado dessa palavra seja muito discutível. Para mim, ser patriota é desejar e lutar por conseguir o melhor para o meu país e para o seu povo. Tenho orgulho em ser português porque pertenço a um povo que, como todos os outros, tem cometido erros mas que, como poucos da sua dimensão, alcançou grandes feitos e foi capaz de se espalhar pelo mundo, dispersando a sua cultura e a sua língua, embora com elevado custo em sangue, suór e lágrimas.
Esse orgulho, todavia, não me tolda o descernimento. A cultura portuguesa, tal como a nossa língua, é parte integrante da realidade ibérica. Portugal não foi inventado por D. Afonso Henriques. O seu Povo e a sua Cultura já existiam antes da afirmação da nacinalidade. Temos hoje características distintas das que tinhamos em 1143 mas as nossas raízes são muito anteriores e não devemos escamotear esse facto.

sexta-feira, abril 25, 2014  
Blogger X said...

Não somos iguais a todos os outros povos da península. É claro que não. Nem os restantes povos da península são iguais entre si embora constituam um mesmo estado.
Mas partilhamos com esses povos muito mais do que o que nos diferencia. Portugueses, Galegos,Castelhanos, Bascos, Catalães, Valencianos, Estremenhos, Andaluzes e os demais povos da península partilham uma passado e uma cultura comuns e só quando o assumirmos sem complexos poderemos ter uma voz forte na Europa. Não se trata de unir Portugal e Espanha. Não se trata de submeter Portugal ao domínio de Castela com esta o fez com os restantes povos ibéricos. Trata-se de unir os vários povos ibéricos livres e iguais em torno da defesa dos dos seus interesses comuns. Oitocentos anos de histórias provam que não nos submetemos. Não queremos nem podemos mudar o passado mas podemos construir um futuro comum. Portugal pode e deve ser um exemplo para os restantes povos ibéricos. Os movimentos separatistas Basco, Catalão ou mesmo Galego, são um sinal de que Espanha precisa de mudar. Nós podemos ser o principal motor dessa mudança. Podemos ser a demonstração de que o futuro é o de uma Ibéria de estados federados que são donos dos seus destinos e que sabem partilhar o que têm de comum par ser mais fortes. Pensem no peso que uma Ibéria unida teria na Europa. Poderíamos fazer frente, finalmente, a países com a França,a Inglaterra ou a Alemanha, em vez de nos limitarmos a cumprir os seu ditames, com aliás fizémos ao longo da história.
É tempo de tomarmos de que a divisão da península foi sempre hábilmente promovida por franceses e ingleses porque isso sempre serviu os seus interesses. Nunca a Grã-Bretanha ou a França teriam sido potencias coloniais dignas de nota se a Ibéria se tivesse mantido unida. Mesmo hoje, imaginem a foça económica global de um bloco de nações de expressão ibérica espalhadas pela América, África e Ásia/Oceania. Sem uma atitude neo-colonialista, porque deve tratar-se de cooperação entre nações livres e indeoendentes, tal bloco só poderá ser impulsionado a partir de uma Ibéria unida e empenhada numa construção comum.
É por tudo isto e muito mais que, que considero que o melhor para o meu país é assumir a sua pertença ao todo Ibérico, mantendo a sua individualidade mas partilhando os valores e interesses comuns aos restantes povos ibéricos. Àqueles que consideram incompatível defender uma Federação Ibérica com o ser patriota, cujo sentimento respeito, sugiro que comparem o amor que sentem pela sua terra natal e o que sentem pelo seu país. É incompatível sentirem orgulho em serem do Porto, de Lisboa, de Braga, de Coimbra, de Évora, do Funchal, de Ponta Delgada, de Faro, ou de qualquer cidade ou aldeia do Minho ao Algarve, dos Açores ou da Madeira, com o orgulho de serem portugueses. Não é pois não? É apenas uma questão de escala. Para sentirmos orgulho de ser ibéricos, basta acrescentar um grau a essa escala. Podemos e devemos continuar a ter orgulho em ser portugueses e acrescentar-lhe o orgulho de ser ibéricos.

sexta-feira, abril 25, 2014  
Blogger X said...

A Ibéria que desejo não aquela, medieval, em que astela absorveria e dominaria Portugal. É uma Ibéria do Séc.XXI em que as várias nações ibéricas mantêm a sua identidade e se juntam para o Bem Comum.
Dirão alguns que isso é uma utopia. a esses recordo que as realidades de Hoje foram as utopias de Ontem.
Talvês o Coronel Mendonça Júnior, como todos os que defendem uma Ibéria Unida, estejam demasiado à frente do seu tempo, mas estou certo de que esse tempo chegará.
Portugal levou oitocentos anos a construir. A Ibéria, levará certamente mais alguns...

sexta-feira, abril 25, 2014  

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