José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

A melhoria da vivência dos portugueses e dos espanhois, excepcional presensa na União Europeia e no Mundo, residirá¡ numa UNIÃO IBérica constituída por Estados Federados das suas regiões do continente e das ilhas.
 
Esta tese é enviada por http://uniaoiberica.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail uniaoiberica.federacao@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

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segunda-feira, maio 30, 2005

Nuestros Hermanos

JOSÉ CRAVEIRO (*)

Sempre no básico sentido de querer ver objectivamente e de maneira desassombrada a evolução sócio-económica Luso-Espanhola, verifico hoje que se tornam imparáveis os laços existentes, a avolumarem-se cada vez mais, numa irreversível onda de crescendo, que talvez em concreto não se poderá que deixemos de “ver”, “ouvir”, ou “aperceber”.
Chegou a altura dos portugueses notarem e começarem a sentir que, os “Nuestros Hermanos”, como jocosamente lhes chamamos, têm de começar a ser considerados realisticamente os “nuestros hermanos”, em toda a acepção da palavra.
É evidente que no campo governamental e social há uma aproximação manifesta numa procura mútua de bom entendimento e salvaguarda de especiais atenções: veja-se recentemente a última agraciação do nosso presidente da república com o prémio Carlos V, acto ao qual presidiu o rei de Espanha, Don Juan Carlos.
Mas, se bem que este relacionamento amistoso seja basicamente essencial, é no campo negocial do mercado ibérico que essa vertente conjuntural de cooperação se manifesta mais acentuadamente, num mercado de alta finança cuja economia bipartida nos projecta já para um panorama de interesse nacional.
São muitos os investimentos espanhois em Portugal nos sectores estratégicos onde a “cedência” económica nos irá permitir novos investimentos financeiros, onde o capital escasseia, permitindo assim uma compensação de mútua vantagem.
No campo petrolífero temos uma Repsol a investir em grande no nosso mercado com a compra dos postos da Shell, assim como a Borealis implantada no complexo petroquímico de Sines e que afinal já não nos pertencia.
A EDP e a PT são dois núcleos fortes onde a intervenção espanhola já se faz sentir com resultados engrandecedores, cujo expansionismo é manifestamente benéfico na conjuntura económica portuguesa. Estas operações não nos tornam dependentes em função desta nova economia, pois que é largamente previsível o quanto poderemos privilegiar nestas opções, num critério “à la longue”.
Mas não são somente os espanhois a investir no nosso mercado económico, pois que, dentro de um âmbito possível, também compensatoriamente fazemos a nossa expansão no computo ibérico, com realce para o investimento do grupo BES de 11 milhões de euros na compra do banco Inversion, numa boa tomada de posição. Ainda no sector financeiro lembremos que Américo Amorim vinculou a sua posição no Banco Popular Espanhol, no qual ficou agora com uma quota de 5,1%.
Também, em relação à nossa albufeira do Alqueva, estão-se a definir conjunturas de interligação turística através da criação duma associação luso-espanhola, cuja rentabilidade se prevê assaz compensadora.
Temos de alargar as nossas limitativas condições económicas em relação ao país onde confinamos 50% de fronteira, num todo chamado Península Ibérica.
Precisando da união económica com a nossa vizinha Espanha, saibamos ainda aproveitar o estarmos na U.E. e tenhamos a capacidade de tirar o proveito que daí possa advir, unindo-nos e defendendo a nossa economia, com o apoio do país vizinho, para o nosso próprio engrandecimento.

(*) Engenheiro
Foi publicado no Jornal “O Dia” em 16/12/2004

sábado, maio 28, 2005

UNIÃO IBÉRICA

(*)MENDONÇA JÚNIOR

Esta tese diz respeito às regiões autónomas de Portugal e de Espanha sem bulir com o cariz independente multissecular tradicional das nações de cada Estado. Trata-se, de uma «união faz a força», pela constituição de um grande novo país que poderá chamar-se Federação Ibérica.
A razão de ser desta tese foi inicialmente publicitada em 02/04/02 e continuada sempre em exclusivo aqui no “O Dia”. Foi fruto da vertiginosa quebra da auto-estima de ser português sobre a triste realidade do nosso querido país. Hoje, faço uma síntese de algumas opiniões publicitadas nas primeiras semanas deste ano. O que continua a motivar as minhas crónicas.
Publicadas no “Expresso” 24Jan2004 e sintetizadas no “Público” no dia seguinte:
– «Portugal é hoje um país atordoado, perplexo, hesitante sobre o rumo a seguir. Ser português é muito perigoso», José António Saraiva.
– «Devíamos dividir Portugal em duas ou três regiões e fazer um povo novo, juntando-nos rapidamente a Espanha», José Manuel de Mello.
– « Se Portugal não estivesse na União Europeia, estavam criadas todas as condições para um golpe de Estado», Manuel Monteiro.
Publicada no “Diário de Notícias” 30Jan2004 e transcrita da “Visão”:
– «A desorientação das nossas elites permitem – quem tal imaginaria? – que algumas pessoas comecem a pensar em Espanha como a solução dos nossos problemas», Mário Soares.
Publicada no “Correio da Manhã” 01Fev2004:
– «Portugal caminha alegremente por um enorme precipício num jeito cambaleante, desajeitado e semi-inconsciente muito próprio dos ébrios que meteram a boca na torneira do tonel e beberam até perderem o norte... a coisa está preta», Emídio Rangel.
Publicada no “Público”01Fev2004:
– «Cada vez é maior o número de concidadãos nossos que pensam que se nos unificarmos com os espanhois teremos um nível de vida muito melhor, para além de perspectiveis credíveis de futuro...de qualquer forma algo tem de ser feito, porque, como estamos, não vamos aguentar muitos anos, isso é pacífico e consensual», Augusto Kuttner Magalhães.
Perante este quadro, que se tem vindo a agravar, temo, que se complete uma descolonização considerada «exemplar» por Mário Soares, mas «a pior de todas» por Paulo Portas – por que já passei por essa situação que cicatrizes e condecorações não apagam – que envolva os Açores e a Madeira. Por isso, nasceu a ideia de se tentar evitar a repetição de um pesadelo que reduziu Portugal do Minho às Selvagens. O objectivo é bem claro, altamente patriótico, e com a intenção do nosso jardim à beira mar plantado continuar ligado aos seus territórios atlânticos e respectivas zonas marítimas que, como se sabe, são um dos grandes garantes da nossa incontestável importância internacional.
Em suma, trata-se de manter o que resta do nosso querido país – continente e autonomias – numa federação de estados como fizeram muitos outros países em temporárias idênticas situações de fragilidade. O que será um passo vital para a sobrevivência da nossa continuidade histórica.
Para a solução deste novo desafio, a união de Portugal – na situação em que se encontra e da qual não se prevê que sejamos capazes de alterar, sejamos realistas – com outro Estado, seria, sem dúvida, no plano meramente teórico, uma opção de debate nacional. Para a pôr em prática, não é preciso ir muito longe. Espanha tem idêntico problema com as suas autonomias. Onde a Galiza, Países Bascos, Canárias e a Catalunha estão muito adiantados nas suas revindicações de independência.
Assim, se os portugueses e os espanhois se juntarem numa parceria federativa, passaríamos a ser mais de cinquenta milhões, para maximizar uma maior felicidade de vivência interna comum e de acrescido poder na União Europeia onde, no mínimo, o peso demográfico é de grande valor.
«Prever longe e decidir curto», sempre foi um dos princípios basilares para se alcançar o patamar de uma estratégia vencedora. Este caso não foge à regra. As reacções entre o encontro de um passado conservador e as modernas liberais tendências da globalização dos novos Ventos da História, sempre foram objecto de um certo melindre que, mais uma vez, se confirma por uma mini sondagem, por mim efectuada.
De repúdio: Salta á vista, de imediato, uma fortíssima ausência de valentia provocada pelo terror do “o papão espanhol” e, em termos mais comedidos, de outras, que «nuestros hermanos estão economicamente a engolir-nos». Também as há, em tom de bravata arruaceira, numa vã tentativa de olvidar o tom das anteriores, «Aljubarrota». E ainda, de um pequeno grupo que se interroga sobre a validade de uma federação dentro de outra a constituir na Europa; ouvidando os exemplos que já existem da Austria, Alemanha e Bélgica. Nalguns casos tecem-se opiniões, de vertente insultuosa, contra mim e contra a tese; provêm geralmente de pessoas de avançada idade.
De independência: José de Almeida do «Forum Açores Livres», admite a independência da região autónoma dos Açores. O presidente da Xunta de Galicia, Manuel Fraga Iribarne: « Le agradezo mucho el envio de ambas publicaciones»; La Secretaria Particular del Lehendakari del Gobierno Vasco, acusa gentilmente a recepção da tese da União Ibérica.
De interesse académico: Foram assim classificadas, por defenderem uma salutar abertura com os nossos vizinhos espanhois, sugerindo o General Ramalho Eanes que a tese da UI mereceria um franco debate nacional.
De concordância: Têm vindo a aumentar sobre todas as outras. Com referências «de colaboração internacional, mais abrangente, que inclui a América Latina e a África Lusofona».
COMENTÁRIO: Acredito, com o devido respeito por todas as opiniões, que a UI tem pernas para andar... só não sei quando...

*Coronel de Cavalaria
Foi publicado no Jornal “O Dia” em 03/03/2004.

quarta-feira, maio 18, 2005

Portugal “quase mendigo” e a União Ibérica

(*) Mendonça Júnior

Em referência aos «Palpites», e sob a isenção do meu caro DN, respondo à pergunta: «Que significa para si as datas de 25 de Abril e 1º de Maio?».
– 25 de Abril: «A transformação de um glorioso Portugal do Minho a Timor num quase mendigo de Portugal de Trás-os-Montes às Selvagens».
– 1º de Maio: «Festejos de uma vã tentativa de esconder dos trabalhadores a perda de um mundo de postos de trabalho no Ultramar».
Esperança: residirá no apelo de Jorge Sampaio – mais vale tarde do que nunca – de «fazer de Portugal um país de inovadores e de inovação», através do COTEX-Portugal, protocolo de cooperação acabado de assinar com organismo congénere de Espanha.
Ao que Juan Carlos acrescentou: «com este acto abrimos formalmente uma nova via de cooperação entre os tecidos produtivos de Espanha e Portugal».
O que, segundo nós, reforçará os primeiros passos de uma realística União Ibérica.

(*) Coronel de Cavalaria
Publicado no Diário de Notícias em 03/05/2003.

terça-feira, maio 17, 2005

DE ESPANHA... SOPRA JÁ UM BOM VENTO

(*)JOSÉ CRAVEIRO

O Chavão da frase feita pelos, Velhos do Restelo, Monárquicos Presumidos e Saudosistas atávicos, “ DE ESPANHA NEM BOM VENTO NEM BOM CASAMENTO”, começou desde algum tempo (após o 25 de Abril ?) a perder a voz da aceitação e a liquefazer-se no conceito dos portugueses acerca de “nuestros hermanos”. E porquê?
Desde logo, após a nossa Revolução dos Cravos, começamos a sentir uma nova aceitação, no âmbito dum nascer duma nova política democrática, onde o povo português, pelo feito em si, aparece agora com foros de herói, pela sua nova vitória política de manifesta tendência social.
Depois, com a nossa adesão à UE, abrem-se finalmente as fronteiras e a livre circulação de pessoas e bens, a ideologia democrática, agora instaurada em ambos os países – com os respectivos entendimentos governamentais – com o bom contacto social entre estes povos, onde preside uma mútua receptividade, vieram finalmente dar-nos uma abertura duma mentalidade que melhor se enquadra com uma panorâmica. Onde a juventude de hoje se vai libertando de conceitos ultrapassados e decadentes, de falsos e aleivosos patriotismos. Onde o desrespeito pelos nossos vizinhos, foi ao ponto de estabelecer equiparações da nossa vitória futebolística no Euro 2004, com a batalha de Aljubarrota, o que é triste.
Facto é que começa agora a constatar-se a realidade de um Bloco Económico entre Portugal e Espanha, que certos portugueses não querem admitir, fugindo às realidades de hoje, na tentativa de “tapar o sol com a peneira”.
As três mil (!) ou mais empresas espanholas que no momento actual negoceiam em Portugal, são o espelho inegável dessa verdade: bancos, empresas de grandes grupos económicos, associações imobiliárias e turísticas – veja-se a venda de Vilamoura à Prasa – estão-se sediando no nosso país e absorvendo negócios, que, à partida, provocam uma acentuada melhoria económica para o nosso mercado de oferta, cujos negócios indiciam uma boa recuperação financeira bem compensatória.
A contrapartida é fraca e o nosso investimento em Espanha, talvez salvo as petrolíferas, não ultrapassam as oitocentas empresas de pequeno e médio valor, número este com drástica tendência a diminuir.
Agora, com a entrada dos dez novos países na UE torna-se ainda mais problemático, à priori, o equilíbrio económico dos 15 países já componentes, onde uma futura mão de obra altamente competitiva. poderá fazer baixar a resposta do equilíbrio.
Infelizmente sabemos que Portugal é um país pobre no âmbito da economia, e a Espanha, embora pesa a verdade, é um país moderadamente rico onde a expansão financeira já não cabe somente nas suas fronteiras, estendendo os seus tentáculos para a economia portuguesa onde tem progredido e dado frutos com os quais compartilhamos.
E tudo isto a processar-se dentro dum entendimento e mútua vontade de boa colaboração, com a paternidade de ambos os governos.
Posto isto é bom que nos lembremos que os subsídios da UE irão num próximo futuro diminuir acentuadamente e depois... teremos de contar somente com as nossas capacidades, ou com uma resposta económica onde uma parceria nos possa ajudar. E essa parceria económica poderão vir ser os espanhois.
Saibamos portanto aproveitar esta boa embalagem do potencial económico espanhol que se vai estendendo no nosso país, para que num futuro próximo possamos contar com ele, numa parceria para melhor podermos enfrentar as dificuldades que vêm ai. Patriotismo, é também sabermos procurar o nosso bem-estar, sem abdicar do que nos pertence.

(*) Engenheiro
Publicado no Jornal “O Dia” em 05/08/2004

sexta-feira, maio 13, 2005

UNIÃO IBÉRICA (III)

(*) Ruy Secca Correia de Freitas

Repito-me, porque nada mudou no nosso Portugal. O passado do nosso País, foi talhado com sofrimento, sangue suor e lágrimas, por verdadeiros Portugueses. Homens de ideologias diferentes e credos, mas irmanados pelo mesmo desejo de honrar Portugal.
O que hoje praticamente não existe.
O Povo português, não está suficientemente instruído e protegido, ignorando as armadilhas de palavras altissonantes mas vazias de sentido.
A democracia, exige o respeito pelos direitos humanos, que devem respeitar a sua opinião quando expressa com clareza e alicerçada em regras bem definidas e respeito pelas leis, que a regem.
A mente humana não se pode desenvolver com falsas e utópicas imagens de confiança, que escondem a parte cruel e difícil da vida.
Quanto mais eficientes formos em nos isolar destas emoções, mais criativos e fortes nos tornaremos para melhorar as nossas condições de vida.
Portugal tem hoje inúmeras ajudas do exterior. Continua porém subdesenvolvido e sem capacidade de enfrentar o futuro e a competição dos seus parceiros europeus, que se avizinha a passos agigantados.
As nossas exportações decairam de uma maneira assustadora e as importações aumentaram, A dívida externa cresceu bastante.
Todos são levados para greves e não para o trabalho, necessário ao futuro de Portugal e sua salvação da derrocada, que se avizinha. Greves, punhos no ar e palavrões, nada remedeiam!. Não querem apertar o cinto? Muito bem. Preparem-se para daqui a cinco ou seis anos, não necessitarem de o fazer, porque não terão barriga para segurar as calças.
A Espanha está muito melhor do que nós, em todos os aspectos. Condições de trabalho, vencimentos melhores em muitos casos vida mais barata.
Porquê? É fácil de compreender se não forem atrasados mentais! Porque eles trabalham com convicção. Exportam mais do que importam, não se endividam, têm melhor serviço social e não andam constantemente de punhos no ar por dá cá aquela palha e a destruir as empresas aonde trabalham.
Nestas condições, como acima referi, dentro de pouco tempo as nossas, vão na sua maioria abrir falência ou desaparecer de Portugal. O que já está a acontecer.
É isso que desejam? O futuro, o vosso futuro, está nas vossas mãos! Não tenham ilusões nem escutem a conversa fiada dos sócios-comunas e companhia, que nada fizeram pelo nosso País enquanto no Governo.
É altura de pensar seriamente, enquanto é tempo, numa Federação com a Espanha, que ultimamente nos tem ajudado bastante. Termos só uma única voz, (repito-me), em Bruxelas, ir-nos-á auxiliar bastante.
A União Ibérica será a nossa salvação do isolamento económico em que estamos a viver e sem voz activa, às esmolas, que recebemos de Bruxelas. Damos graças a Deus, por termos como companheiros de desgraça, a Alemanha e a França embora estes Países possuam condições favoráveis a uma saída mais rápida do buraco orçamental porque as suas classes trabalhadoras são muitíssimo mais profissionais e com conhecimentos técnicos ao bom funcionamento das empresas.
Quando o governo socialista do engº Guterres, “terminou”, as suas informações eram falsas. Verificou-se depois de uma análise mais pormenorizada, pelo Durão Barroso. Desta maneira, o buraco orçamental tinha aumentado cerca de três vezes mais o que tornou a situação difícil de resolver.
Pergunto:
Nestas circunstâncias o que vai fazer o actual governo socialista para manter o prometido, se não existe um tostão para pagar os compromissos da Nação Portuguesa? Dos bolsos de quem? Vamos ser nós, os contribuintes, a pagar as suas asneiras?
Portugal tornou-se o País mais pobre economicamente da União Europeia, ficando em 15º lugar, porque não se soube aproveitar os benefícios, que eles nos deram. Com o alargamento das Nações para a UE, oito delas são mais pobres, que o nosso Portugal, que por isso será menos beneficiado. Com será possível, que o nosso País não venha a sofrer nas “mesadas” que recebe? Concordo plenamente com a Drª Manuela Ferreira Leite ao afirmar que Portugal não pode crescer de forma autónoma. Os investimentos estrangeiros deixaram de escolher Portugal.
Sózinhos, não vamos a lado nenhum. Temos que pensar seriamente na União Ibérica como única solução para o nosso problema. Ter uma só voz! Que possamos ter a percepção necessária para saber onde estivemos, a visão necessária para sabermos para onde vamos e o discernimento necessário para sabermos agir no momento crucial. E viva a União Ibérica!
Oitenta e três anos vividos em diferentes Países do Mundo, deram-me a prática suficiente e razoável para o conhecer parte das suas gentes. Hoje, com a internete, televisões, jornais e outros equipamentos informáticos, tecnicamente julgamos conhecê-lo. Não é bem assim. A prática ensina muito e a teoria ajuda.
Temos de considerar seriamente todos estes pensamentos para que possamos escolher o que de melhor a vida tem para nos oferecer e não nos deixarmos levar por falsas e ocas promessas.
Jesus Cristo sofreu e sacrificou o corpo, ao tentar salvar o Mundo. Contudo, ao longo dos séculos, com extraordinárias inovações e técnicas avançadas, existem mais mal do que benefícios. O espírito humano, continua voltado para a crueldade e incompreensão. Aqueles, que praticamente destruíram o Mundo com falsas ideias, sejam da Esquerda ou da Direita, estão a pagar o mal que semearam.
Na Rússia ou América, vivem-se momentos de angústia e desespero. O mesmo que sofremos umas décadas atrás. Lá diz o ditado: “cá se fazem cá se pagam”!
O assassino, atirador furtivo, que causou mais de uma dezena de mortos na América, transmitiu para os paranóicos não só daquele País como de outras partes do Mundo, uma falsa mensagem de coragem e heroicidade, levando-os a praticar os mesmos actos de crueldade assassina. Na Rússia, assistiu-se ao sequestro de setecentas pessoas e ás mortes que se seguiram.
Aqui estão razões, mais que suficientes, pelas quais devemos ponderar, no que venho dizendo e escrevendo; SÓZINHOS, não iremos longe!
O Mundo em que vivemos é um beco sem saída. O seguro morreu de velho. Não se esqueçam! VIVA A UNIÃO IBÉRICA!

(*) Jornalista, “Master Printer of the Technical College of Graphic Arts of London”.