José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

A melhoria da vivência dos portugueses e dos espanhois, excepcional presensa na União Europeia e no Mundo, residirá¡ numa UNIÃO IBérica constituída por Estados Federados das suas regiões do continente e das ilhas.
 
Esta tese é enviada por http://uniaoiberica.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail uniaoiberica.federacao@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

quinta-feira, outubro 05, 2006

FEDERAÇÃO IBÉRICA (IV)

(*) Adalberto Barreto

Bom! Que comentários estranhos andam por aqui? Pois gostaria de fazer um pequeno comentário sério ao seu post. De facto parece que a união ibérica já existe. Agora o problema é que não existe de direito.

Continuamos a comprar bens e serviços aos espanhóis, cada vez em maior quantidade e os impostos que eles pagam são gastos integralmente em Espanha.
Nas escolas espanholas, nos hospitais espanhois, nas estradas de Espanha, na segurança social espanhola.

O nosso escasso dinheiro também serve cada vez mais o estado social espanhol – cada vez que compramos um bem “made in spain” – e, não tem retorno.
Cada vez que eu gasto 100 € no hipermercado 50€ (quase de certeza) vão direitinhos para Espanha, dos quais 5€ vão para o fisco espanhol. O inverso não acontece.

Não havendo integração política estamos cada vez mais "lixados".
Contribuimos e não recebemos.

Mas não é por esse motivo que eu me sinto Iberista.

Sou também por razões culturais:
Acredito que ser iberista
é na sua essência mais patriótico do que ser nacionalista.
Amo a língua portuguesa.
Sinto um enorme fascínio pelo galego.
Gosto de falar e ler espanhol (castelhano).
Sou apaixonado pela música tradicional galega e transmontana.
Sinto que a história dos povos peninsulares é comum.
Li com igual paixão Villa Matas e Saramago. Camões e Cervantes.
Sou fã incondicional da “banda desenhada española”.
Adoro a Andaluzia e o Algarve (Córdoba e Silves) e o nosso passado comum Al Andaluz.

Sinto, por último, que só isso é maior patriotismo de cantar um hino que nos manda marchar contra os canhões ou gritar histericamente por uma equipa de futebol – fenómeno de massas contemporâneo que visa substituir a guerra.

Um abraço e un saluto
(*) Adalberto Barreto identifica-se como “O Bibliotecário Anarquista”.
NOTA 1: Os negritos são da nossa responsabilidade.
NOTA 2: Esta mensagem foi-nos enviada por e-mail em 01/03/06, o que de certa maneira, já nessa altura, confirma a famigerada sondagem do Sol, e reproduzida no El Mundo em 24/09/06, o que em síntese reproduzimos:
a – Un tercio de habitantes del país vecino querríam unir-se a España.
b –
Un tercio de los encuestados se mostraban partidários de abolir todavia más las ya inexistentes fronteras e integrar un Estado único:Iberia.

1 Comments:

Blogger MCA said...

Adalberto, que desilusão! Por esta é que eu não esperava...

terça-feira, julho 17, 2007  

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