José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

A melhoria da vivência dos portugueses e dos espanhois, excepcional presensa na União Europeia e no Mundo, residirá¡ numa UNIÃO IBérica constituída por Estados Federados das suas regiões do continente e das ilhas.
 
Esta tese é enviada por http://uniaoiberica.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail uniaoiberica.federacao@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

Pesquisá pelo google.pt ou pelo sapo.pt

domingo, fevereiro 25, 2007

FEDERAÇÃO IBÉRICA (XVIII)


(*) Mendonça Júnior
O tema deste artigo foi publicado no meu outro “blog” – SENADO NEWS – em 19/02/07.
Publico-o, agora aqui, porque se enquadra no tema da UNIÃO IBÉRICA, que repito:
«A melhoria da vivência dos portugueses e espanhois, excepcional presença na União Europeia e no Mundo, residirá numa União Ibérica constituída por estados federados das suas regiões do continente e ilhas»

Porque é que os portugueses, até cerca de meados do século XVI, foram o que foram… e depois, subitamente, deixaram de o ser… numa perda, como malfadada guilhotina, que decepou as suas exemplares qualidades reconhecidas por todo o mundo de antanho?

Nesse sentido, criei dois “blogs” na Internet: SENADO NEWS « http://senadonews.blogspot.com/» E UNIÃO IBÉRICA: « http://uniaoiberica.blogspot.com/ » onde vou debatendo a resposta que, – salvo o devido respeito por melhor opinião, – se vai inscrevendo em comentários, directos ou colaterais, de notáveis colaboradores, sobre a vivência histórica do nosso Querido Pais e os seus concorrenciais afrontamentos no mundo conturbado em que hoje vivemos.

Em 22/10/05 publiquei no SENADO NEWS um artigo “IDIOSSINCRASIAS DOS PORTUGUESES, e mais tarde, 19/10/06, na UNIÃO IBÉRICA publiquei outro artigo, FEDERAÇÃO IBÉRICA (ALFA), ambos de certa maneira relacionados, e pesquisáveis no “google” ou “sapo.pt
Nesses artigos enumerei, numa credível base histórica, que aqui transcrevo algumas passagens em negrito, a razão de ser dessa perda:

1 – Portugal de hoje ocupa o último lugar de todos os índices comparativos de desenvolvimento dos países da Europa dos quinze… onde os dez, que recentemente entraram, já estão no bom caminho de nos ultrapassar.

2 – A generalidade dos portugueses de hoje, cerca de 95% a 97% dos 10 milhões da população do Continente são resignados, indisciplinados, pessimistas, esmoleiros e sobretudo pecam por uma total ou quase total falta de valentia:
Escudam-se na popular expressão “dos brandos costumes”: os subsídios, o cafezinho, o cigarro, a corrupção, as manifestações públicas, os plenários, o futebol… a pontualidade não é com eles. São os permanentemente insatisfeitos. Criticam o governo “até às últimas consequências”, o que ninguém sabe o que é… porque não matam!!! nem se matam para trabalhar!!! Sobrevivem através de biscates, fogem ao Fisco e correm à caça de promoções.
A propósito parece-nos oportuno invocar o adágio popular:
«a merda é a mesma só as moscas é que mudam».

3 – Porém a minoria restante, que se calcula em cerca de trezentos milhares, são os que têm nível europeu, – esta informação foi obtida, confidencialmente, por um militar em 1974, já falecido, de um Estado Maior de Portugal e proveniente de um congénere de França.

4 – Acredito que este número tenha tendência a subir, devido à actual crise, onde a “necessidade faz o engenho”, especialmente pelos exemplos de “querer vencer” do panorama feminino: pelo trabalho, determinação e independência.

5 – Estes (3 e 4) são os da “lei da meia dúzia”. São do mais alto nível das gentes da Europa, quiçá do Mundo.
Actualmente há os de todas as classes sociais, – inclusive entre os que decidem emigrar, – e de todas profissões: políticos, militares, empresários, cientistas, médicos, juristas, desportistas, estudantes, escritores, artistas, mecânicos de rua, batechapas, empregados de limpeza, etc, etc… excepções, que elevam bem alto a bandeira das quinas. São de fortíssima personalidade, sabem o que querem e para onde vão. Não se deixam influenciar pelas “nuances” de certos políticos sindicatos ou associações.
A eles cabe a responsabilidade de salvar Portugal e, vamos indo… não tão bem como gostariam… mas até onde podem ir.

6– Da Luzídia Armada de D. Sebastião, em 1578, ninguém regressou das areias ardentes de Alcácer-Quibir no Norte de África. Não chegou a haver combate. O jejum, - ordem obrigatória do rei que como se sabe era de cariz católica extremamente doentia, – o calor tórrido das areias do deserto, uma inteligente táctica do inimigo: em cerco, com sucessivas movimentações de cedência de terreno e incendiando os barcos que ficaram na praia sem defesa, foi o suficiente para que a tropa invasora morresse por inacção, sede e fome.
Na nossa terra à beira-mar plantada tinham ficado os velhos, os doentes, os mutilados de outras guerras, e de uns tantos: abaixo dos 15 anos e os que estavam em vias de nascer.

7– Durante décadas de árdua pesquisa, julgo ter encontrado a resposta, – com a plena consciência de que não sou omnisciente, – que reflecte o conjunto histórico dos portugueses até os nossos dias.
É simples: tratou-se de verificar que o “Homo Sapiens” na natureza, – a regra é a mesma e aplica-se a todos os seres vivos do planeta, – a espécie humana não é excepção.

8– Fátima Campos Ferreira num debate televisivo quando perguntou qual o segredo para se ser um bom empresário, Belmiro Azevedo respondeu só com uma palavra, GENÉTICA.
A genética, como se sabe, é a ciência biológica que tem por objecto o estudo dos fenómenos e das leis da transmissão hereditária (considerando os genes) dos caracteres e a variação destes… é exacta sobre esse comportamento que melhorou nas invasões francesas; por força cromossomática dos franceses e ingleses.

9 - HOJE A RAÇA DA QUASI TOTALIDADE DOS PORTUGUESES DE ANTANHO, EM MEADOS DO SÉCULO XVI,… MORREU.

10–
Através deste artigo julgo poder justificar o “intervalo”, acima referido, que justifica o erro cometido por Valdez dos Santos no seu artigo «A LIQUIDAÇÃO DO ULTRAMAR (VI)», aqui publicado em 15/02/07, e que transcrevo, em itálico, as passagens que questiono.
10.1 – Não é frequente encontrar na História exércitos que, à semelhança do português, em 25 de Abril, aceitasse renunciar à solução pelas armas, dos conflitos em que se encontrassem empenhados.
10.2 – Nos chefes militares não houve um só que, recordando o Marechal Gomes da Costa tivesse desembainhado a espada e gritando: “Eu não me submeto a tanta ignomínia. Quem quiser que me siga.
10.3 – Não foram necessários muitos anos para se aperceberem de que tudo haviam perdido quando, de ânimo leve, fizeram da honra dos seus soldados e dos seus marinheiros o estrume mal cheiroso dos cravos vermelhos com que ornamentaram as espingardas de Abril.

11 – Salazar também cometeu o mesmo erro quando ordenou que as nossas “forças armadas” se batessem na Índia. Como se sabe, renderam-se mesmo antes da invasão das Forças Armadas da Índia se ter iniciado.
E, a vergonhosa fuga ao combate, 18/12/61, do nosso Aviso de 1º Classe Afonso de Albuquerque que após o seu comandante, o Capitão-de-Mar-e-Guerra António da Cunha Aragão, ter sido gravemente ferido e retirado da ponte de comando sangrando abundantemente, o oficial que o substituiu aproou o navio a terra, propositadamente, onde encalhou. A tripulação abandonou o navio como “ratos a fugir de naufrágio”.
E mais tarde, já em regime “democrático a caminho do socialismo” sucedeu o mesmo em Timor com a fuga dos setenta paraquedistas, vindos da metrópole, para a ilha de Ataúro.

12 – E se quisermos recuar um pouco, “vide” o meu artigo “IDIOSSINCRASIAS DOS PORTUGUESES, as sínteses, que elaborei das 52 separatas publicadas no Diário de Notícias, onde constam alguns dos tristes acontecimentos preconizados pelas nossas “forças armadas”:
12.1 – As revoltas das chamadas “insubordinações colectivas” na Guerra de 14/18.
12.2 – As infrutíferas operações militares das campanhas de Moçambique de 16/18.
12.3 – Porém tive o justo cuidado de mencionar excepções onde os tais da “lei da meia dúzia”, com referi em (3 e 4), foram considerados heróis e condecorados por bravura, alguns a título póstumo.

13 – Em em termos de “fugas individuais”, de Portugal para o exterior, notabilizaram-se duas ao mais alto nível da Nação.
13.1 – A fuga de um rei, D. João VI, para o Brasil
13.2 – A fuga de um ex-presidente da república, marechal António Spínola, para Espanha e depois, para mais longe, para o Brasil.

14 – Porém, a imediato: acredita-se,… que os nossos governos continuem a apoiar a imigração da Europa, – o que surpreendeu Portugal numa prematura democracia, – muito especialmente para aproveitar o potencial genético dos países do Leste, o que, por enquanto, é uma solução barata e um bom exemplo de trabalho e vontade de… “é glorioso ser rico”… a célebre frase de Deng Chiao Ping que tem vindo a transformar a China, em todos os sentidos da vivência humana, no Mundo.

15 – Entretanto, a prazo: acredita-se, no que implicará a passagem de várias gerações…!!!

A LUSITÂNIA rejuvenescerá, como já sucedeu no passado pela força da lei da natureza, por um revigoramento da RAÇA, através de cruzamentos inter-famílias e seus descendentes.
NOTA: O começo será pela Espanha.

(*) Coronel de Cavalaria Grad; Deficiente das Forças Armadas-DFA nº 4947; passou à situação de Reserva em 1965; actualmente encontra-se na situação de Reforma Extraordinária.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

FEDERAÇÃO IBÉRICA (XVII)

Maragall aboga por la unión de España y Portugal.
«Ahora que los portugueses quierem ser españoles, que se preparem los castellanos», dice el ex-presidente de la Generalita»

(*) LEONOR MAYOR
BARCELONA - Los que acusaban a Pasqual Maragall de ser un secesionista no podían estar más equivocados. El presidente de la Generalitat catalana no sólo quiere que Cataluña se mantenga unida a España, sino que también es partidario de que Portugal se «franquicie» con el Estado españo1.

Pasqual Maragall – «Si los portugueses abren la puerta a una unión con España, como espero, el iberismo de nuestros abuelos se hará realidad. Lo realizarán nuestros nietos»,

Leonor Mayor – Asseguro ayer durante la celebración de la V Conferencia Nacional del PSC.

PM – «Ahora que los portugueses quieren ser España que se preparen los castellanos»,

LM – senaló Maragall en referencia a una encuesta publicada el pasado 23 de septiembre por el diário luso Sol en que se desvela que el 27,7% de los portugueses es partidário de la unificación con España y de la creación de un único estado: Ibéria.
Esta posible fusión de países cuadra con la visión de España que Maragall ha defendido en que los últimos años y que, en su opinión, se ha materializado con la aprobación del Estatuto catalán, que

PM – «ha dado a Cataluña el estatus de nación solidaria en la nación de naciones que es España.».

LM – Esta definición de España de Anselmo Carretero es un referente para Maragall, según explicaba o presidente catalán en el Foro de Debate de EL MUNDO al que acudió a finales de 2004, cuando la reforma del Estatuto apenas había arrancado.
En ese mismo escenario, Maragall confesaba que no tenía inconveniente en definirse

PM – «como español»

LM – y reconocía que existe una

PM – «cierta dificultad para definir España».

LM – La referencia de Maragall a la hipotética anexión de España y Portugal no es baladí, porque se contrapone con las tesis de las fuerzas independentistas catalanas, que siempre han considerado que Portugal es un país «afortunado» por haber logrado separarse del Estado español.
El destino de Ibéria es una incógnita, pero no el de Cataluña que, para Maragall, ya ha encajado en España:

PM – «Se ha alcanzado el punto de no retorno, Cataluna y España han hecho el esfuerzo», dijo.
«Hemos tardado cien anos, pero ahora lo hemos conseguido. Estamos cerca del sueño catalán, el abrazo de los pueblos ibéricos se está convirtiendo en realidad, después de un siglo dramático se abre otro espléndido», añadió.

LM – Para Maragall, el sueño se há materializado gracias a La aprobación del Estatuto.
Un texto cuya pervivencia depende ahora del Tribunal Constitucional (FC) que deberá resolver los recursos interpuestos por el PP, el Defensor del Pueblo y Aragón.
En opinión de Maragall, esos recursos son beneflciosos, ya que con la sentencia

PM – «no quedarán dudas de su integridad e de su validez».

LM – El presidente dé la Generalitat anunció también que tiene previsto viajar a Senegal para hablar con el Gobiemo de este país africano sobre el drama de la inmigración.
Maragall suspendíó su viaje al país africano previsto para el pasado septiembre por recomendación del Ministerio de Exteriores.

(*) Leonor Mayor publicou este artigo no EL MUNDO na edição de Domingo, 1 de Outubro de 2006.
NOTA1: As opiniões de Pasqual Maragall, que actualmente já não é o presidente da Generalitat da Catalunha, foram aqui formalizadas em itálico.
NOTA 2: Os negritos e itálicos são da nossa responsabilidade.