José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

A melhoria da vivência dos portugueses e dos espanhois, excepcional presensa na União Europeia e no Mundo, residirá¡ numa UNIÃO IBérica constituída por Estados Federados das suas regiões do continente e das ilhas.
 
Esta tese é enviada por http://uniaoiberica.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail uniaoiberica.federacao@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

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terça-feira, julho 12, 2005

FEDERAÇÃO IBÉRICA


(*) Fernando Xavier de Brito

Mais uma vez sinto-me na obrigação de voltar a falar do assunto face à evolução dos acontecimentos.
No primeiro artigo, procurei transmitir a ideia da constituição de uma Federação Ibérica demonstrando não só que tal facto de forma alguma constituía perda da nossa independência e muito menos falta de patriotismo.
No segundo artigo, procurei mostrar quais as vantagens políticas, económicas e estratégicas, que essa Federação representava para a nossa posição internacional.
As reacções não se fizeram esperar. Recebi várias cartas e telefonemas. A grande maioria foi de apoio, embora como seria de esperar, algumas houve que me consideraram anti patriota…E outras coisas mais. O que é interessante é que destes últimos, a maioria tinha fugido para o estrangeiro para não ir para o Ultramar e outros nada fizeram quando abandonámos as nossas Províncias Ultramarinas… Destes dois pecados redimi-me. Estive no Ultramar e estive onze meses preso a partir do 11 de Março…
Portanto quanto a patriotismo estamos conversados.

Hoje, nas guerras, já não há idealismo. Há sim, o vil e torpe olhar posto no lucro.
Procura-se dominar economicamente.

Face à situação económica que se vive neste momento, sem querer entrar em discussões se o aumento do IVA é a solução ou não, pois não sou economista, devo dizer pelo que me tenho apercebido, grande parte dos portugueses ir-se-ão abastecer mensalmente a Espanha onde o produtos são mais baratos e a diferença do preço do combustível acaba por compensar a deslocação.
Desta forma iremos enriquecer o País vizinho, pois não creio que, neste caso, o patriotismo dos nossos concidadãos os leve ao sacrifício de comprar as coisas mais caras em Portugal se puder ir comprá-las a Espanha, isto sem contar com o passeio. Ou ainda ir lá passar as férias em vez de ir para o Algarve.

Dado que os nossos rios internacionais têm maior número de barragens em Espanha que em Portugal, estamos neste momento, em consequência da seca, sujeitos à água que deixem passar. Segundo se noticiou uma das barragens nacionais no Douro, que fornece 20% da electricidade para o País, está em vias de reduzir drasticamente a sua produção.
Lá diz o velho ditado “Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte… Ou é tolo ou não tem arte”.
Se os interesses fossem comuns, como o que é próprio numa Federação, tal facto não se daria. Isto é apenas um pequeno exemplo
Àqueles que se dizem patriotas e que sob essa capa não olham para o futuro dos seus filhos e netos, peço-lhes que meditem nisso. Metam a sua mão bem na consciência e digam o que fizeram na vida para bem do País e o que fizeram para evitar a desgraça em que caímos.

(*) Coronel de Cavalaria