José Maria de Mendonça Júnior, Coronel de Cavalaria do Exército Português.

Vivência Militar: Portugal, Angola, França, Alemanha, Macau e Timor.

Condecorações: Serviços Distintos e Relevantes Com Palma, De Mérito, Avis, Cruz Vermelha, De Campanhas.

Vivência turística: Madeira, Açores, Espanha, Baleares, Canárias, França, Alemanha, Inglaterra, Italía, Suiça, Malta, Brasil, Paraguai, Marrocos, Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Indonésia, Singapura, Austráia, Filipinas, China.

Idiomas: português (de preferência), Espanhol, Francês, Inglês.

A melhoria da vivência dos portugueses e dos espanhois, excepcional presensa na União Europeia e no Mundo, residirá¡ numa UNIÃO IBérica constituída por Estados Federados das suas regiões do continente e das ilhas.
 
Esta tese é enviada por http://uniaoiberica.blogspot.com/ podendo ser correspondida pelo e-mail uniaoiberica.federacao@gmail.com ou pelo correio postal: União Ibérica, Av. Bombeiros Voluntários, 66, 5º Frente, 1495-023 Algés, Portugal; Tel: 00 351 21 410 69 41; Fax: 00 351 21 412 03 96.

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quarta-feira, junho 08, 2005

A UNIÃO FAZ A FORÇA

(*) Victor João Cordeiro Paixão

Impõe-se respigar algumas das diversas e responsáveis considerações traçadas por personalidades, dos mais diversos quadrantes, do tão momentoso problema da UNIÃO IBÉRICA.
Todo o articulado do preâmbulo da Constituição Europeia, recentemente divulgado – e que aqui transcrevemos: «Persuadidos de que os povos da Europa continuando embora orgulhosos da sua identidade e da sua história nacional, estão decididos a ultrapassar as antigas discórdias e, a forjar o seu destino comum.» – se integra em absoluto numa hipotética versão para a UI. Dir-se-á que em relação à CE, digo, ao preâmbulo acima referido, apenas um grave hiato, na minha modesta opinião. Falta uma referência à religião, um importante pressuposto e que gerou diversas críticas em sectores da vida Nacional e Internacional.
A propósito e ao juizo de reflexão sobre as diversas circunstâncias históricas dos dois Países, envolvidos na teses da UI, Portugal e Espanha, vale a pena evidenciar factos tão comuns e tão queridos como o espaço geográfico, os meios de expressão, usos e costumes e o culto religioso, já acima referido.
Estes temas são muito bem evidenciados por um jornalista muito esclarecido: Belmiro Vieira. Daqui lhe presto a minha homenagem pela forma inteligente com que aborda o problema, finalizando, como que um apelo ao necessário relacionamento, a que não são alheios os estreitos laços históricos, que nos unem a Espanha com a América Latina e África. No sentido de aclarar a proposta tão bem fundamentada pelo Coronel Mendonça Júnior – grande arauto e corajoso impulsionador da ideia da UI – valerá a pena evocar algumas metáforas sobre o sentido de UNIÃO.
A principal, em minha opinião, respeita ao casamento entre duas pessoas que não têm que abdicar das suas personalidades, desejos e ambição. Viverem em união implica, na verdade, algumas concessões múltiplas, mas não a abdicação da personalidade de cada um. E que dizer das diversas uniões que ao longo da História têm persistido e se têm cimentado, sem embargo das responsabilidades e convicções das partes componentes.
Veja-se o exemplo, o já sublinhado em anteriores artigos, em exclusivo no “O Dia”, a opinião de responsáveis no campo jornalístico, político e militar. Bastará um olhar retrospectivo, pela Europa, para a História da França, Itália, e Grâ-Bretanha, entre outros.
Nas minhas cogitações guardo (para o fim) um grande desejo e expectativa. Qual a opinião de alguns ilustres pensadores da actualidade, tais como o Prof. Marcelo Ribelo de Sousa, Prof. José Hermano Saraiva e Prof. Freitas do Amaral. Sem as subestimar, aguardo, também, a opinião daquele que considero um dos maiores estadistas portugueses da actualidade: o Prof. Adriano Moreira.
A projectada UI carece de uma reflexão muito profunda pois há que contabilizar, com todo o rigor o “Deve e Haver” que informa todo este processo. Seria fastidioso apontar, desde já, todas as vantagens, mais que evidentes, que tal união pressupõe. Porém há que ter em conta os benefícios que em ambos os sentidos se fariam sentir e sublinhar o enorme peso que na UI teriam os territórios insulares de ambos os países e os canais vivicadores dos territórios de Além-Mar de língua portuguesa e espanhola.
Mais uma vez se invoca o significado do adágio « A União Faz A Força». Repete-se a afirmação sagrada da inviolabilidade da soberania de ambos os países. É um princípio “SINE QUA NON” que nunca é demais referir na Constituição da UI sem beliscar a personalidade dos respectivos países.
Para ambos a UI será , sem dúvida, e a todos os títulos, uma importantíssima mais-valia com reflexos e consequências positivas para a Europa e para todo o Mundo.

(*) Licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
Foi publicado no Jornal “O Dia” em 30/09/03.

1 Comments:

Blogger La estrella ibérica said...

La unión ibérica surgirá de la ciudadanía. Por la crisis de los actuales estados nación Portugal y España, el ciudadano creará esa unión entre las regiones y las naciones ibéricas, que superará las estructuras políticas corruptas y caducas de España y Portugal. La crisis económica está contribuyendo a eso.

quarta-feira, outubro 28, 2009  

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